As doenças degenerativas pulmonares são algumas das condições médicas mais comuns do mundo, sendo responsável em 2015 por uma média de 6,7 por cento de todas as mortes mundiais, sendo a quinta maior causa de morte, mesmo antes da pandemia de COVID 19.
O fumo, poluição, infecções, alergias, doenças autoimunes, condições genéticas e algumas condições de exposição a agentes tóxicos são os responsáveis pela maioria das doenças pulmonares. Essas doenças podem se tornar crônicas e em algumas situações sem cura, levando a sérias limitações com impacto drástico na qualidade de vida do paciente, e consequentes impactos econômico e social.
É objeto de intensos estudos e pesquisas ao redor do mundo na área da medicina regenerativa para condições como:
- Síndrome Pós-COVID;
- DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica);
- Enfisema;
- Fibrose Pulmonar;
- Asma e Bronquite;
- Doença Intersticial Pulmonar.
Para milhões de pessoas que sofrem de doenças degenerativas pulmonares, um declínio natural na saúde pulmonar é uma dura realidade. E estudos com terapia regenerativa através de fatores de crescimento, PRP, lisado celular e terapia com células-tronco criam um novo horizonte cientifico que pode contribuir para a melhora da qualidade de vida e desacelerar a progressão da doença.
Terapias Biológicas Regenerativas Pulmonares
A nova fronteira da pneumologia é conseguir curar ou amenizar doenças que levam a processos inflamatórios e consequente destruição do epitélio pulmonar com formação de tecido cicatricial com funcionalidade e qualidade inferiores, levando a dificuldade e/ou deficiência das trocas gasosas, tais como asma / bronquite crônica, enfisema, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), doença intersticial pulmonar (DIP), fibrose pulmonar idiopática (FPI), entre outras.
Um estudo conduzido no Lung Institute Nashville (EUA), com aproximadamente 100 pacientes tratados com PRP e Células Tronco, relataram melhora na qualidade de vida de 84% dos pacientes (Coleman at al, 2016).
Recentemente em 2020, a revista médica Journal of Asthma publicou um estudo com 110 pacientes com asma e bronquite tratados com lisado de PRP inalatório demostrando resultados na qualidade de vida, função pulmonar e diminuição da atividade alérgica e inflamatória pulmonar. (Lipej,M. at al)
Os estudos com pneumobiológicos, como plasma rico em plaquetas (PRP), Lisado plaquetario (LP) e fatores de crescimento têm demostrado reduzir a inflamação pulmonar e acelerar o processo de cura do corpo e, quando associado a células-tronco leva o tratamento a um passo adiante, devido a maior capacidade de auto renovação podendo tratar os problemas estruturais das vias aéreas presentes em formas mais graves da doença pulmonar. Em vários estudos, essa abordagem se mostrou promissora. E, concluíram que a terapia “oferece uma abordagem terapêutica promissora em diversas doenças pulmonares degenerativas” com base em resultados de 15 estudos separados.
O que são Pneumobiológicos?
Pneumobiológicos são tratamentos que incluem uma variedade de tecnologias baseadas na biologia natural do paciente. Onde tecidos, células, fatores de crescimento, moduladores imunológicos e anti-inflamatórios ou células tronco são retirados do próprio paciente (autólogo) e preparados para depois serem introduzidos na área do corpo que está carente de cura. No caso, o pulmão.
Como o Processo é Feito?
